Eles estavam ali,naquilo que havia sobrado do paraiso.
Estavam confusos,perdidos e ao mesmo tempo intolerantes,
Vestidos de medo,acusações mútuas. Transformaram a paz em um
inferno, em um laberintos de dores e culpas.
É que as serpentes que ha séculos atormentam a humanidade,
São frutos de mentes doentes,do fariseismo,das etiquetas ridiculas,
da covardia que existe na nescessidade de certezas.
Entretanto, diante de tamanho caos que envenenava a atmosfera,eles decidiram arriscar, dando um uma chance para si mesmo, e aceitaram um ao outro,destronado assim as virboras erguidas pelas estupidês de ambos.
Calaram-se para um olhar...descobriram em um pequeno espaço de tempo
o poder milagroso das lagrimas.
Foi ai então que decidiram se despir de todas as trincheiras do ego, jogando fora o fruto doce das projeções,das verdades inventadas.
Agora bocas se procuravam ardentemente e gritavam, mas de prazer,de entrega espontanea,de amor genuino,de paraiso reconstruido.
Agora não eram apenas uma só carne,más um só desejo, um só espirito.
Homem e mulher.
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